quinta-feira, 6 de novembro de 2014

SOBRE MIM

Desde a infância, sempre amei os animais marinhos e aquáticos, sempre achei lindo. Aos poucos, descobri que esta beleza pode ser a minha futura carreira. Ao contrário de muitos, eu escolhi esta profissão por prazer e não por dinheiro. Espero que eu possa cuidar de muitos animais diferentes e descobrir criaturas do oceano. Não tem coisa mais maravilhosa, mais emocionante do que estudar a vida desses animais. 

CURIOSIDADES

         Mordida mais forte
  • Um tubarão pardo de 2 m de comprimento pode exercer uma força de 60 Kg entre suas mandíbulas, o equivalente a uma pressão de t/cm2 nas pontas dos dentes. Apesar de não terem medido as mordidas de tubarões maiores, como o tubarão branco, deve ser ainda mais forte.
          Maior
  • O maior mamífero do planeta é a baleia azul.
         Mais pesado
  • Uma baleia fêmea pesando 190 t e medindo 27,6 m de comprimento foi capturada na Atlântico Sul.
         Mais longo
  • O mais longo exemplar já registrado foi uma baleia fêmea medindo 33,58 m que encalhou na praia de Grytvi, Geórgia do Sul, em 1909.
         Maior Marinho
  • O maior mamífero dotado de dentes é o cachalote, sua mandíbula interior mede 5 m aproximadamente. Com um comprimento de 25,6 m.
         Marinho mais rápido
  • A baleia orca, chega a atingir uma velocidade de 55,5 Km/h, com cerca de 6,1 a 7,6 m de comprimento.
(Fonte: http://netobio.wordpress.com/2007/04/21/varias-curiosidades-biologicas/)

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

TUBARÃO-DUENDE

O Tubarão-duende é, provavelmente uma das espécies de peixes mais assustadoras que existem. Vivendo em águas profundas — a partir dos 200 metros —, esse tubarão chega a ter até 4 metros de comprimento e pode ser encontrado nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico.



Acredita-se que esse é um dos tubarões mais antigos do mundo e, por mais que saibamos que ele se alimenta de polvos, lulas e outros moluscos, não há como deixar de se assustar com a mordida desse peixe.
Um dos últimos registros de encontro com essa espécie aconteceu no Brasil, quando um exemplar foi encontrado morto, no Rio Grande do Sul e, posteriormente, doado para o Museu Oceanográfico da Fundação Universidade Federal do Rio Grande.

(Fonte: http://amamosbiomarinha.blogspot.com.br/search?updated-min=2014-01-01T00:00:00-08:00&updated-max=2015-01-01T00:00:00-08:00&max-results=10)

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MOREIA-VERDE






Nome científico: Gymnothorax funebris
Classe: Peixe
Hábitos alimentares: Carnívoro

Status de conservação: 





Informações gerais:

A moreia-verde é encontrada em águas mais rasas que 30 m de profundidade. Ao longo de sua vida, sua coloração muda e passa de preta nos juvenis, a verde-escura nos adultos. São predadores noturnos sedentários com dentes fortes. Ao invés de irem em busca de seus alimentos, eles aguardam até a presa chegar até eles. Parte da reputação das moreias como sendo animais perversos é devido ao fato de abrirem e fecharem a boca habitualmente, mostrando seus dentes afiados. Apesar de esse comportamento parecer ameaçador, a moreia faz isso para respirar.
Dieta:

• No ambiente natural: Peixes, caranguejos, camarões, polvos e lulas.
• No Aquário de São Paulo: Peixes, crustáceos e lula.


Tamanho:
201-400cm

Distribuição geográfica:
Oceano Atlântico, de Nova Jérsei (EUA), até o Brasil, e na costa oeste do norte da África.

Conservação:
A moréia-verde atualmente não é considerada ameaçada de extinção.


Reprodução:
Ovíparo
Localização no Aquário de São Paulo:
Setor Mundo Marinho

(Fonte: http://www.aquariodesaopaulo.com.br/novo/index.php/moreia-verde)

TARTARUGA TIGRE D'ÁGUA

Características

Quando são filhotes, são lindas tartaruguinhas coloridas, mas depois crescem e escurecem.Conhecido como Trachemys dorbignyi, esta espécie é uma das maiores vítimas do comércio ilegal de animais. De coloração muito bonita quando jovem, cujas listras amarelas e alaranjadas sobre fundo verde deram-lhe o nome popular de “Tigre d´água” é vendida com a promessa de que manterá aquela cor durante toda a vida e nunca alcançará grande porte. Ao ver o filhote recém-nascido com cerca de 3 cm, a maioria acredita.
Porém, crescendo de 3 a 5 cm ao ano e perdendo a intensidade de suas cores conforme se aproxima da maturidade, quando as fêmeas podem alcançar até 30 cm e os machos até 25 cm, torna-se incômoda e os exemplares são abandonados em lagos ou nas mãos de entidades de todo o país, causando um novo desequilíbrio, devido à complexidade dos trabalhos de reintrodução à natureza de animais criados em cativeiro.


(Fonte: http://www.ninha.bio.br/biologia/tigredagua.html)



Ordem: Testudines 
Família: Emydidae
Nome popular: Tigre-d'água
Nome científico: Trachemys dorbignyi
Distribuição geográfica: Rio Grande do Sul (Brasil), Uruguai e nordeste da Argentina
Habitat: Pântanos, banhados, lagos, riachos e rios
Hábitos alimentares: Onívoro
Reprodução: Ovíparo. Desova entre 1 e 18 ovos por postura, que eclodem após 60 a 120 dias de incubação
Período de vida: Aproximadamente 30 anos

REPRODUÇÃO DAS TARTARUGAS MARINHAS

As tartarugas marinhas arrastam-se pela praia até onde as ondas e a maré alta não alcancem, e cavam um buraco na areia (60 cm de profundidade por 1 metro de diâmetro) onde colocam e enterram uma a duas centenas de ovos.

As tartarugas são animais ovíparos.

São ovos esféricos ou elípticos, elas tapam o buraco, alisam a areia e voltam para o mar.

Depois de 15 dias colocam mais ovos, mais ou menos no mesmo lugar, e o sol se encarrega de incubar os ovos durante 6 a 9 semanas (conforme a espécie).


(Fonte: http://www.ninha.bio.br/biologia/tartarugas_marinhas.html)

A MAIOR TARTARUGA MARINHA


A tartaruga-de-couro é a maior espécie, e pode chegar a 2m de comprimento e 1,5 m de largura, com 600 kg de peso. 

A tartaruga precisa retornar de vez em quando para a superfície para respirar, pois ela não tira oxigênio da água, como fazem os peixes.

Embora seja grande e pesada, pode ser mais rápida do que muitos peixinhos, dos quais se alimenta.

A tartaruga marinha come crustáceos (como camarões) e moluscos de concha, além de peixes. Mas, se acabasse a comida, ela poderia aguentar sem comer, até por algumas semanas.

Na areia, são lentas, pesadas e as nadadeiras não ajudam em nada para se movimentar.
Além disso, por causa da incapacidade de flexionar a espinha, como fazem outros répteis, a locomoção da tartaruga depende só dos membros, dentro ou fora da água.

Nem todas as tartarugas são carnívoras.


(Fonte: http://www.ninha.bio.br/biologia/tartarugas_marinhas.html)

HABITAT DAS TARTARUGAS MARINHAS

As tartarugas-marinhas habitam todos os oceanos, menos o Antártico.
A maioria das espécies são migratórias e viajam pelos oceanos, orientando-se com a ajuda do campo magnético da Terra.


(Fonte: http://www.ninha.bio.br/biologia/tartarugas_marinhas.html)

FILHOTES - TARTARUGA MARINHA

Boa noite galera!! 
Hoje dei uma pesquisada no nascimento das tartarugas marinhas, espero que gostem, grande abraço! 


(Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=ykKbVE20lhQ) 

GOLFINHO

DENTES: Os dentes de um golfinho não são usados para mastigar a comida inteira mas ajudam a agarrar a presa. Alguns cientistas também pensam que os dentes são espaçados de tal modo para ajudar o golfinho a analisar ondas de som quando saltam atrás de algum objeto.

PELE: Como a pele de humano, a pele dos golfinhos têm muitos nervos que explicam por que eles são dóceis e gostam de ser acariciados. A Pele do golfinho também é extremamente delicada e facilmente se fere através de superfícies ásperas. Pode ser cortado por uma unha afiada, mas tende a curar depressa.

INTELIGÊNCIA: Os golfinhos não dormem como nós, eles são capazes de "desligar" uma parte do cérebro por minutos numa determinada altura ao longo do dia. 
Muito raramente "desligam" o cérebro completamente. Isto é necessário porque os golfinhos necessitam de respirar ar pelo menos uma vez em cada 8 minutos. 
As únicas coisas que um golfinho faz é comer grandes quantidades de peixe e brincar.
A comunicação entre espécies é também necessária. Os golfinhos usam uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e 10 vezes mais alta em freqüência. 
Para que um golfinho falasse com a nossa velocidade, seria como se um humano tentasse falar com um trombone, muito lento. 
É muito difícil para nós falarmos assim tão devagar, e para os golfinhos também. 

COMUNICAÇÃO:Cientistas que convivem com o cetáceo são unânimes em afirmar que os golfinhos mantêm algum tipo de comunicação auditiva. Alguns garantem que essa comunicação tem regras e serve para organizá-los socialmente, como acontece com os homens. 
Ninguém, entretanto, foi tão longe como a equipe do Instituto de Morfologia Evolutiva e Ecologia dos Animais da Academia de Ciências da Rússia.

 Pesquisadores comandados pelo cientista Vladimir Markov, depois de um longo estudo no golfinário de Karadag, no Arzebaijão, publicaram um trabalho em que anunciam a existência do " golfinhêz ". Ou seja: um sistema aberto de linguagem composto de 51 sons de impulsão vocal e nove tipos de assobios tonais, que comporiam um possível alfabeto próprio da espécie. 
De acordo com Markov, os golfinhos são capazes de compor frases e palavras regidas por leis semelhantes às da sintaxe humana.

(Fonte: http://amamosbiomarinha.blogspot.com.br/)

terça-feira, 28 de outubro de 2014

CNIDÁRIOS




Os cnidários, também conhecidos como celenterados, são animais que se reúnem no filo Cnidaria. A maioria dos cnidários é encontrada em ambientes marinhos, e os principais representantes desse grupo são as águas-vivas, as anêmonas-do-mar, os corais e as caravelas.
Existem duas formas de cnidários: os pólipos e as medusas. Os pólipos são animais que vivem fixos a rochas e que apresentam poucos movimentos – é o caso das anêmonas-do-mar e dos corais. Já as medusas nadam livremente e possuem uma forma parecida com um guarda-chuva, como as águas-vivas. As medusas possuem tentáculos ao redor da boca e nas bordas do corpo. O cnidário conhecido como caravela-portuguesa tem forma de medusa e flutua de acordo com as correntes marinhas.
Em cnidários como os corais há um esqueleto externo feito de calcário que dá forma e sustenta o corpo do animal; enquanto que em cnidários como a água-viva, o corpo é mole e não possui esqueleto de sustentação.
(Fonte: http://www.escolakids.com/cnidarios.htm)

PERFIL DE UM BIÓLOGO

Biólogo, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. O graduado em Ciências Biológicas deverá possuir uma formação básica, ampla e sólida, com adequada fundamentação teórico-prática que inclua o conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos, bem como sua organização em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas respectivas distribuições e relações com o ambiente em que vivem. Esta formação deve propiciar o entendimento do processo histórico de construção do conhecimento na área biológica, no que diz respeito a conceitos, princípios e teorias, bem como a compreensão do significado das Ciências Biológicas para a sociedade e da sua responsabilidade como educador nos vários contextos de sua atuação profissional, consciente do seu papel na formação de cidadãos. Também deve capacitar para a busca autônoma, a produção e divulgação do conhecimento e propiciar a visão das possibilidades presentes e futuras da profissão. O Biólogo deve se comprometer com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta profissional por critérios humanísticos e de rigor científico, bem como por referenciais éticos e legais. Deve ainda, ter consciência da realidade em que vai atuar e da necessidade de se tomar agente transformador dessa realidade, na busca da melhoria da qualidade de vida da população humana, assumindo a sua responsabilidade na preservação da biodiversidade como patrimônio da humanidade.

Além de atuar na educação, como licenciado o biólogo também pode atuar em três grandes áreas: Meio Ambiente e Biodiversidade; Saúde; e Biotecnologia e Produção. As atribuições e áreas de atuação estão estabelecidas no art. 2º da Lei nº 6.684/79, e nas resoluções nº10/2003, Áreas do Conhecimento do Biólogo, e nº 227/2010, Áreas de Atuação do Biólogo.
(Fonte: http://biooterrestre.blogspot.com.br/)

sábado, 27 de setembro de 2014

Orca é baleia ou golfinho?

Orca

Você sabe diferenciar um do outro?
Vamos começar assim: lembra-se da Free Willy do sucesso dos anos 90 da Warner Bros? Você acha que é uma baleia ou um golfinho?
Se você respondeu baleia – Errou!
Para esclarecer essa questão existe uma classificação para identificar quem é quem.
A ordem dos Cetáceos define quem são os animais mamíferos aquáticos, dentro dessa ordem existem duas subordens que diferencia quem são os golfinhos e quem são as baleias.
Os miocetos são as baleias, que tem por característica cerdas bucal no lugar dos dentes, são dispostas em rede para filtrar o plâncton presente na água que é o principal alimento de sua dieta.
Os odontocetos são os golfinhos, que possuem dentes verdadeiros e além dos dentes uma aerodinâmica especifica. Sua comunicação permite em especial que as orcas estejam entre os maiores caçadores estratégicos dos oceanos.

(Fonte: http://www.academiadeciencia.org.br/site/2013/04/17/orca-e-baleia-ou-golfinho-2/)

Tubarão Megalodon



Tubarão Megalodon

Viveu ha 1,6 milhoes de anos no oceano Pacifico, era 4 vezes maior que o nosso Tubarão Branco e se alimentava de baleias.

Entrou em extinção quando os Oceanos se congelaram.

(Fonte:https://www.facebook.com/Desconhecidos.Fatos/photos/a.451837198203315.104372.451836741536694/1162998277087200/?type=1&theater)

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

História do Curso


O curso de Ciências Biológicas foi criado na década de 40, com a denominação de História Natural. Em 1970, recebeu a denominação de Ciências Biológicas, com duas habilitações: Bacharelado e Licenciatura. Essas habilitações transformaram-se em cursos distintos no ano de 1996, recebendo a denominação de curso de Ciências Biológicas/Bacharelado – Perfil 5401 e curso de Ciências Biológicas/Licenciatura – Perfil 5501.
O Bacharelado em Ciências Biológicas foi avaliado em 1996 pelo Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras - MEC/SESu. O currículo do curso passou por uma reforma em 1999, com o objetivo de formar um profissional altamente qualificado para atuar em várias áreas. É atribuição do biólogo:
- Formular e elaborar estudo, projeto ou pesquisa científica básica e aplicada, nos vários setores da Biologia ou a ela ligados bem como os que os relacionem à preservação, saneamento e melhoramento do meio ambiente;
- Dirigir, assessorar e prestar consultoria a empresas, fundações, sociedades e associações de classes, entidades autárquicas, privadas ou do poder público, no âmbito de sua especialidade;
- Realizar perícias e assinar laudos técnicos e parecer de acordo com o currículo efetivamente realizado.
(Fonte: http://biooterrestre.blogspot.com.br/) 

domingo, 14 de setembro de 2014

Tartaruga cabeçuda




Nome Científico: Caretta caretta (Linnaeus, 1758)
Nomes comuns: Tartaruga Cabeçuda ou Comum (Pt), Loggerhead Sea Turtle (En), Tortue Caouanne (Fr), Tortuga Caguama (Sp).
Ocorre nos mares tropicais e subtropicais e também em águas temperadas. As principais áreas de reprodução estão localizadas no Atlântico, na costa sudeste dos Estados Unidos, Brasil e Cabo Verde e no Índico, em Oman.
Caracteriza-se pela sua grande cabeça em forma de coração, daí o nome de cabeçuda e possui fortes mandíbulas. Tem uma carapaça óssea, sem sulcos e grandes placas que não se sobrepõem. É a única espécie que possui cinco pares de placas laterais, de cor castanho, o que define a espécie em comparação com as restantes. O plastrão, a “barriga da tartaruga”, possui uma cor amarelada. As barbatanas dianteiras são curtas e grossas, com 2 unhas, enquanto que as posteriores podem ter 2 ou 3 unhas.


   

As tartarugas desta espécie podem ter entre 73 a 107 cm de comprimento curvilíneo de carapaça e em média 115 Kg. Não existem diferenças geográficas no comprimento de carapaça entre indivíduos de diferentes populações nidificantes, e também não são observadas diferenças quando comparadas com outras populações do Atlântico, no entanto de tamanho mais elevado que as restantes populações do mundo.
Vivem normalmente em baixas profundidades, até cerca de 20 m, em baías e foz de grandes rios, e podem ser encontrados ao longo dos oceanos Atlântico, Índico, Pacífico e mar Mediterrâneo.

São animais preferencialmente carnívoros. Comem essencialmente caranguejos, moluscos, mexilhões e outros invertebrados.
Enquanto filhotes, podem também alimentar-se de vários tipos de algas, principalmente pequenos pedaços de Sargassum.

   

Quando juvenis e adultos, durante deslocamentos migratórios, são oportunistas, alimentam-se de quase tudo o que encontram junto da superfície. Os seus poderosos músculos da mandíbula ajudam a triturar os alimentos. 
Realiza posturas em intervalos médios de 2 a 3 anos, e podem chegar a desovar entre 4 a 7 vezes, com cerca de 127 ovos por postura. Após 60 dias, aproximadamente, os ovos eclodem.
Existem no mundo cerca de 45.000 fêmeas em idade reprodutiva (segundo estimativas apresentadas em relatórios e publicações).

(Fonte: http://tartarugasmarinhas.pt/content/caretta-caretta)

TARTARUGAS 2

As tartarugas marinhas surgiram na Terra há aproximadamente 150 milhões de anos. Tiveram a sua origem na terra, tendo evoluído e se diferenciado de outros répteis durante a sua aventura para o mar. A maioria das tartarugas marinhas que existiram nessa era, está hoje extinta. As que sobreviveram, espalharam-se por todos os oceanos e diferenciaram-se em várias espécies, explorando os oceanos e utilizando as praias subtropicais, tropicais e temperadas, ao redor do mundo para se reproduzir. As tartarugas ou quelônios são répteis da ordem testudinata, que caracterizam-se por ter o corpo protegido por uma carapaça óssea. Enquanto alguns permaneceram em ambientes terrestres, outros procuraram água doce ou aventuraram-se para o mar, evoluindo e diferenciando-se de outros répteis. 
Somente sete espécies de tartarugas marinhas sobreviveram: Tartaruga de Couro, Tartaruga Cabeçuda, Tartaruga Verde, Tartaruga de Pente, Tartaruga  Oliva, Tartaruga de Kemp e Tartaruga de carapaça achatada

(Fonte: http://tartarugasmarinhas.pt/content/tartarugas-marinhas)

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Tartaruga de couro ou gigante

















Nome Científico: Dermochelys coriacea (Linnaeus 1766)
Nomes comuns: Tartaruga de Couro ou Gigante 

É a espécie que apresenta a mais ampla distribuição pelos oceanos, uma vez que os adultos estão melhor adaptados a águas frias do que as restantes espécies, devido à espessa camada de gordura. No entanto as colônias reprodutivas estão limitadas a regiões tropicais (raramente subtropicais) e concentram-se principalmente no Gabão, México, Costa Rica, Guiana Francesa, Suriname e Trinidade Tobago, mas também pode ser encontrada em Moçambique e Angola, embora não existam números comprovados do tamanho das suas populações.

Caracterizada pela sua carapaça única, composta por uma fina camada de pele resistente, reforçada por milhares de pequenas placas ósseas semelhante a “couro". A sua carapaça é grande, alongada e flexível com sete quilhas distintas que se localizam ao longo do comprimento desta, de cor cinzenta escura ou preta com pontos brancos.
Mede em média 160 cm de comprimento curvilíneo de carapaça e pesa em média 500 quilos. A maior tartaruga de couro alguma vez registada, pesava cerca de 915 quilos. 
   

Esta espécie é a de hábitos mais pelágicos entre as tartarugas marinhas (vivem em alto mar), no entanto podem ser encontradas em baías e estuários e alimentar-se em águas muito rasas, até cerca de 4 m profundidade, próximas à costa. Medusas e outros organismos gelatinosos em geral são as principais presas desta espécie que vivem na coluna d’água entre a superfície e grandes profundidades. 

Realiza postura em intervalos de 2 a 3 anos, chegando a desovar de 6 a 9 vezes por temporada, com aproximadamente 88 ovos fertilizados por postura. Após aproximadamente 68 dias, os ovos eclodem. 

Existem no mundo cerca de 35.800 fêmeas em idade reprodutiva (segundo estimativas apresentadas em relatórios e publicações). 

(Fonte: http://tartarugasmarinhas.pt/content/dermochelys-coriacea)

TARTARUGAS

Os cientistas reconhecem sete espécies de tartarugas marinhas, agrupadas em seis gêneros. Cada tartaruga tem tanto um nome científico como um nome comum. O nome científico identifica o gênero e a espécie, e o nome comum geralmente descreve algumas características das tartarugas.
As diferentes espécies de tartarugas marinhas gostam de se alimentar de diferentes tipos de alimentos. Possuem boca e mandíbulas especialmente adaptadas para os diferentes tipos de alimentos de que gostam. E cada uma das espécies de tartarugas marinhas, come, dorme, reproduz-se e nada em diferentes locais. Por vezes, os seus habitats se sobrepõem, no entanto na maioria das vezes cada uma tem preferências diferentes.
Todas as espécies que ocorrem nos países lusófonos estão classificadas como Ameaçadas ou Vulneráveis na Lista Vermelha da IUCN (União Mundial para a Conservação da Natureza). Todas integram o apêndice I do CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Selvagem) e todas integram também os apêndices I e H da Convenção sobre a Conservação das espécies Migratórias de Animais Selvagens, conhecida como a Convenção de Bonn, além de fazerem também parte de listas nacionais de alguns dos países lusófonos.

(Fonte:http://tartarugasmarinhas.com/content/esp%C3%A9cies)